sexta-feira, 15 de junho de 2007

Goiás Velho, o megacinema ambiental



Cidade sediará, de terça-feira a domingo, o 9º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica)

A Cidade de Goiás, a partir de terça-feira (12/6), se transformará em uma mega sala de cinema. Começa o 9º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), sob a coordenação-geral do cineasta João Batista de Andrade, um dos mais conceituados diretores do país. O inédito desta edição será o fórum de discussão “O clima, a Amazônia e o Cerrado”, sob a coordenação do jornalista Washington Novaes.

A estimativa de público para o 9º Fica é de 200 mil pessoas, nos seis dias do evento.
Assim, com uma densa programação desde sua primeira edição, em 1999, o Fica se solidifica por sua relevância e abrangência e cumpre o seu papel de fomentador do cinema com viés ambiental, mas que estende seus benefícios em várias outras direções. Movimenta a cultura, o turismo, reaquece a economia, gera empregos (diretos e indiretos) e chama as atenções do mundo para as potencialidades de Goiás, da história ao meio ambiente.

Outra novidade será os dois shows nacionais, com Ed Motta e o grupo Cidade Negra e cursos com nomes respeitados da área de cinema, como o “Café Cinematográfico”, com Jean-Claude Bernardet e Ismail Xavier, onde se comemoram os 40 anos de lançamento do livro “Brasil em Tempo de Cinema”, um das obras mais importantes na área cinematográfica; a “Oficina de Fotografia” com Jorge Bodansky, diretor do clássico “Iracema, uma transa Amazônica” e conhecido no exterior como um dos documentaristas mais importantes (depois de Eduardo Coutinho); e ainda a “Oficina de Cinema Digital”, com Roberto Tietzmann.

Para a mostra competitiva foram inscritas 522 obras, das quais 322 internacionais e 200 brasileiras. De Goiás, participam 56 produções. Foram selecionados seis longas-metragens, oito médias, 15 curtas e duas séries televisivas, totalizando 18 horas, além das 2h35 das séries de TV. Entre os 31 filmes escolhidos, 20 são produções estrangeiras (15 países, contando-se co-produção) e 11 do Brasil, dos quais cinco são de Goiás. A organização espera 200 mil pessoas, nos seis dias da mostra competitiva.

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental oferece a maior premiação da América Latina. No total, serão distribuídos R$ 240 mil em prêmios, além do troféu oficial. O grande vencedor da mostra receberá o prêmio Cora Coralina (R$ 50 mil) e troféu. O segundo colocado merecerá o troféu Carmo Bernardes e mais R$ 35 mil. O terceiro receberá o troféu Jesco Von Putkamer e mais R$ 25 mil, o mesmo valor que será dado ao quarto lugar que receberá ainda o troféu Acari Passos.

Às duas melhores produções goianas serão pagos prêmios de R$ 40 mil, além dos troféus José Petrillo e João Bênnio. A melhor série ambiental para televisão receberá o troféu Bernardo Elis e mais R$ 25 mil. Também serão premiados curtas-metragens e séries televisivas.

Fonte: Retirado do site vivacerrado.com

Nenhum comentário: