sexta-feira, 8 de junho de 2007
Símbolo da união entre nações chega a Brasília
Breno Barros
Nesta segunda-feira, 11, Brasília vai receber um dos símbolos do esporte, a Tocha dos Jogos Pan-americanos. Assim como a chama dos jogos Olímpicos, a corrida do revezamento da tocha do Pan é uma tradição na competição. A passagem da tocha começou a ser realizada em 1951, no primeiro ano dos jogos Pan-americanos, em Buenos Aires, na Argentina. A chama foi acessa na Grécia, assim como nos Jogos Olímpicos.
A origem da corrida da Tocha vem dos antigos jogos Olímpicos da Grécia, a mais de 26 séculos. A chama Olímpica servia para anunciar a proximidade dos Jogos Olímpicos e levar a mensagem de paz para as cidades gregas. Assim, a chama poderia por fim a qualquer guerra entre os povos, já que era proibido o combate durante as competições dos jogos. Por isso, a Tocha é considerada o símbolo da união entre as nações.
Essa será a segunda vez que a tocha do Pan vem a Brasília. A primeira foi em 1963, no IV jogos Pan-americanos na cidade de São Paulo, onde a chama foi acessa na Capital Federal por uma tribo indígena do Carajás. A tocha percorreu 1.256 Km no território nacional até a chegada no estádio do Pacaembu, onde foi realizado a abertura dos jogos.
Segue o cronograma da passagem da tocha em Brasília:
- 7h30 às 9h30 - chegada do guardião da tocha e desembarque de equipamentos
- 10h30 às 11h30 - Ida do aeroporto para o Palácio do Planalto
- 11h30 às 13h - Cerimônia no Palácio do Planalto e celebração na Praça dos três Poderes
- 13h - revezamento da tocha
A tocha passará pela a Esplanada dos Ministérios e seguirá para a Avenida das Nações, a Ponte JK, a Via L2 sul, e seguirá até Taguatinga. Após percorrer um percurso na cidade ela retornará pelo eixo monumental e por fim, no congresso nacional. Lembrando que o revezamento da tocha será feito a pé e em comboio. Não vou disponibilizar os nomes de quem vai participar do revezamento, por que até a publicação desse spot os nomes não foram confirmados.
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Um comentário:
Bom, a expectativa é de que, assim como na Grécia antiga, seja preservado o direito de paz durante o evento. Torçamos para que o Rio de Janeiro não repita cenas de tiroteios e mortes nem nesta época, e nem nunca.
Quiçá não é esse um exemplo para que a comunidade carioca e brasileira perceba que o nosso Rio pode se tornar um pólo de atrações esportivas.
Talvez esteja na hora de deixar de lado um pouco os aspectos políticos e econômicos para dar uma força, nem que seja um apoio emocional, ao Pan. A imagem esportiva brasileira está mais em jogo do que a gente pensa...
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