segunda-feira, 28 de maio de 2007
Porcalhada
Michel Santana
Ao garimpar algumas informações pela internet encontrei uma notícia que me deixou perplexo. A matéria, publicada no site G1, faz referência a um garoto de apenas 11 anos que matou um porco gigante à tiros nos Estados Unidos da América. O animal tinha aproximadamente 500 kg e media 2,8 metros do focinho ao rabo. Tudo bem que é um feito incrível, mas o que um moleque fazia com um revólver na mão? O que me deixou mais enfurecido foram as aspas dessa criança: “Foi legal mesmo. Provavelmente eu nunca mais vou matar algo desse tamanho".
Para se ter uma idéia da educação do garoto, o primeiro animal que ele matou foi um veado, e adivinha com quantos anos? Cinco. O nome da “criatura” é Jamison Stone, e no momento em que abateu o porco selvagem estava acompanhado do pai, Mike Stone e mais dois guias do Alabama (EUA).
O que talvez seja lamentável nessa história é o prazer que Jamison sentiu ao matar o animal. Na matéria ele diz o seguinte: “Eu estava um pouco assustado e um pouco excitado”. Acontece que no EUA a “arma de fogo” já se transformou praticamente em um utensílio doméstico.
Recentemente teve até um caso em que o estado de Illinois, no norte dos EUA, concedeu uma licença de porte de arma a uma criança de onze meses, depois que seu pai preencheu e enviou corretamente a solicitação pela Internet à Polícia do Estado.
Nos Estados Unidos é muito usado este lema: “Armas não matam pessoas, mas sim pessoas matam pessoas”. O que os estadunidenses devem saber é que essa frase é algo totalmente infantil, não passa de um lema “besta” para tentar globalizar essa paixão que este povo tem pela destruição. Talvez esse tipo de pensamento não evoluiu desde a Corrida Armamentista. Para se ter uma idéia, o principal ator do cinema “americano” hoje é simplesmente a pólvora.
Sem a pólvora o que seriam dos estadunidenses?
Link da matéria no G1:
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL42664-6091,00.html
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