segunda-feira, 14 de maio de 2007

Vamos encher as arquibancadas


Michel Santana

Como o colega Breno comentou em seu post, esse fim de semana começou o Brasileirão 2007. Agora lanço um desafio: encher os estádios. Pelo que vi, futebol não vai faltar. Somente na primeira rodada tivemos uma média de 3,9 gols por partida. A Segundona não deixou a desejar e manteve o índice.

Imaginem um jogo entre Flamengo e Sport Recife no Maracanã. Quais as perspectivas de um bom número de pagantes no estádio? Poucas. Atualmente o torcedor brasileiro só lota estádios em dias de clássicos como SanSão, FlaFlu, BaVi entre outros épicos. Isso não é bom. A pergunta inevitável é como levar essas pessoas aos estádios? Uma boa idéia seria criar um programa que vise o lazer não só dos “fanáticos" que vão ao espetáculo, mas sim privilegiar um pouco a família.

Um pingo de ajuda da CBF também viria ao acaso. Sei que já fiz muitas perguntas neste texto, mas por que não criar um programa de baixo custo que contemple várias pessoas de faixas etárias diferentes a assistirem a um jogo de futebol? Na Europa é exatamente isso que ocorre, se o telespectador olhar bem para a arquibancada irá perceber diversas classes sociais unidas. Obviamente se for levado para o lado econômico, renda per capita, veremos um ponto a favor deles. Mas o brasileiro é esperto, só falta parar e pensar um pouco em como estufar nossos estádios.

Na Europa um estádio relativamente vazio conta com 35 mil pagantes. Na primeira rodada do Brasileirão, na série A, o que teve mais gente contabilizou 25 mil. Se o espírito futebolístico se unir a esse artifício massivo, de número de pessoas, ninguém bate o Brasil nesse esporte.

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